29 de agosto de 2009

Mimi, a noiva em fuga


Ahh pois. Nas aldeias perdidas no meio da Serra passam-se coisas que não lembram a ninguém. Até mesmo ter 4 maridos/namorados ao mesmo tempo.

“Casar” com um dos melhores amigos de infância não me choca. Foi uma daquelas brincadeiras que se têm quando a noite já vai longa, sobretudo quando o padre tem 12 anos. Tal como o boato de que namoro com o meu primo A. há 3 anos. Estas histórias sempre divertiram o grupo. E se bem conheço as pessoas daquela aldeiazinha, hoje já terei um outro namorado. Porque um rapaz e uma rapariga não podem ser amigos.

Mas há pessoas que não se sabem por no seu lugar e que espalham boatos de que namoram comigo há meses. O que vale é ter um grupo que até se ri destas coisas e põe nomes aos inventores como xuxu1 e xuxu2.

Conclusão: Xuxus ganhem juízo. A vossa sorte foi mesmo estarmos em clima de festa.

20 de agosto de 2009

Férias no campo

A minha capacidade de adaptação é uma coisa assustadora.
Já estou a dizer coisas como "Bou além à piscina que a auga debe tar quentinha".
Isto é realmente triste. Felizmente quando chegar tudo volta ao normal.
Entretanto vou continuar rodeada de animais simpáticos como cabras, coelhos, porcos e galinhas. Acho que se algum dia herdar alguma coisa nesta aldeia vou ter que vender tudo. Realmente não percebo nada disto...

13 de agosto de 2009

A arte de fazer as malas


Adorava ter a capacidade de arrumar malas de viagem. Não fui dotada de tal sabedoria.
Vou fazer mais uns dias de férias. E lá não há rede para a internet.
O que é uma chatice, porque parecendo que não, é nas aldeias que as coisas mais bizarras acontecem...
Enfim, assim que possível haverá actualizações. Entretanto, As mulheres de meu pai e O carteirista que fugiu a tempo vão fazer-me companhia nas idas à piscina. :)


E se alguém perguntar, metade das sandálias são da minha amiga imaginária. Juro!

12 de agosto de 2009

Tanga ou fio dental


Acabei há pouco de ver Supernatural (Vício quase incontrolável). Sem nada para fazer decidi fazer um pouco de zapping. A TVI é um canal com coisas fantásticas a esta hora da manhã. Eu já sabia que era um pouco loucura ficar a ver mas o vox-pop parecia no mínimo curioso.

Tema: Tanga ou fio dental.

Pois bem... Isto não é questão que se coloque na rua. As pessoas vão invariavelmente responder coisas parvas. Por isso, senhores da TVI, não se lembrem desses temas manhosos.

Respostas culturalmente importante:
Senhor 1: "ah eu já vi homens de tanga mas acho que não é moda. Há é homens de cuequinha".
Senhora 2: "A gente tem que ir para cima, tá a ver? Agora tudo descapotável é que não".

Porque é que passam isto assim de manhã?! Até parece que pode haver avós em dúvida se compram tanga ou fio...

9 de agosto de 2009

Wow - o mundo trocou-me as voltas


Confissão: Há meses que não via mais de 20 minutos de telejornal. Os temas importantes são tratados no início e o resto acompanho pela internet ou revistas semanais.

Hoje decidi ver o final para acompanhar a meteorologia (isto para quem está de férias é importante). Escândalo! Choque! Horror! Já não existe menina do tempo!

A ideia sempre foi acabar o curso e fazer de menina do tempo. Agora ou me safo na RTP1 (onde ainda existe menina do tempo) ou vou ter que trabalhar mesmo na minha área de estudos.
Isto não se faz :P

3 de agosto de 2009

Odeio serviços públicos


Esta foi uma das manhãs em que ficar na cama me parecia uma opção bem mais razoável. Ninguém, em plenas férias, se levanta de madrugada para ir fazer o Cartão Único. Só isto devia ter sido facto suficiente para fazer tocar uma campainha no cérebro adormecido. Mas não… Arranjar um monte de boa vontade, praguejar pouquinho com o despertador e toca de sair da cama.

Ao chegar ao departamento comecei logo a rogar pragas internas. Serviço público a meio gás, funcionárias com ar de sono e 20 senhas (isto só pode ser a brincar) para os que foram dormir lá para a porta.
“Boa, não me faltava mais nada. Já que estou por aqui, dou um salto ao centro de saúde para pedir a pílula” – isto na maior das inocências, de que pelo menos ali seria atendida rápido e bem, além de poupar o dinheiro da pílula e as viagens à farmácia.

Chegando ao balcão, senha para cá, cartãozinho para lá e uma voz meiga pergunta do outro lado do balcão:
-Que deseja?
-Era a pílula sff. É só ir à sala das enfermeiras?
-Mas a menina é tão novinha. Ai não. Afinal já não é assim tão nova. Mas olhe que não lhe dava mais de 16. Mas sim, vá lá querida.

Tenho muito pouca paciência para estas coisas. Já para votar foi o mesmo sarilho. Mas se passo assim tão bem por dezasseis anos, queria uma super sweet sixteen party sff.